Quando se resolve trocar um carro usado por um carro novo, 0 km, o consumidor pensa que está pagando também por sua tranquilidade e segurança. Será?
Um cliente fez exatamente isso, vendeu seu carro usado e procurou a concessionária REAL VEÍCULOS DE ITAGUAÍ, que era de sua confiança pois já havia negociado com eles antes. Lá, comprou um automóvel Volkswagen zero - uma saveiro cross na cor LARANJA
CANYON. Notem bem, esta era a cor do carro e também a cor especificada na nota fiscal.
Entretanto, quando o consumidor foi ao DETRAN emplacar o carro foi logo admoestado pelo funcionário que, ao olhar para o carro, assumiu que meu cliente havia pintado o carro antes de emplacar - para o DETRAN-RJ o carro constava como BRANCO!
Depois de muitas explicações e do funcionário do DETRAN-RJ concluir que meu cliente não era um louco que havia pintado um carro novinho antes de emplacá-lo, o funcionário conseguiu explicar que a Volkswagen havia informado que aquele carro, aquele chassis, era de um carro Branco!
Imaginemos que o carro quando é fabricado receba um documento como se fosse uma certidão de nascimento e neste documento constam todas as características de fábrica do carro - pois é, a certidão de nascimento do carro estava errada no item da COR - o carro era visivelmente laranja, constava na nota fiscal que era laranja, mas a certidão de nascimento dele (que o DETRAN chamou de BASE BIN) constava que o carro era branco!
Dá para imaginar o trabalhão e os problemas para o cliente?
- O carro estava segurado conforme descrito com aquele chassis, na cor laranja;
- o carro estava financiado também com as mesmas características, na cor laranja;
- o carro não podia ser emplacado no DETRAN porque um documento dizia que ele era laranja e outro dizia que era branco;
- meu cliente precisava trabalhar e ficou sem carro tendo um carro novo parado na garagem sem poder usar!
- as prestações de seguro, carro sendo pagas e o carro não podia ser usado!
O pior de tudo é que nem a Real Veículos, nem a Volkswagen pareciam saber o que fazer para resolver o problema, nenhum funcionário apresentava uma solução, todos só diziam que não podiam sequer imaginar que algo assim podia acontecer - foram inúmeras reclamações, inúmeras viagens ao DETRAN, várias "CARTAS-LAUDO" enviadas pela fábrica, de São Paulo, de Brasília - cada uma diziam vir de algum lugar para justificar a demora... E NENHUMA ERA ACEITA PELO DETRAN-RJ COMO VÁLIDA PARA CORRIGIR O PROBLEMA!
O Consumidor com um carro zero na garagem, sem poder utilizá-lo por mais de um mês, sendo obrigado a trabalhar sem o conforto que o bem que adquiriu poderia lhe proporcionar, passando por uma via crucis de reclamações entre DETRAN, VOLKSWAGEN E REAL VEÍCULOS, além de advogados até a propositura de uma ação judicial.
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