Saturday 21 November 2015

Produto Padrão APPLE de Qualidade - uma Maçã Podre!

Quando compramos um produto da APPLE trazemos sempre em mente que estamos adquirindo um produto CARO mas de qualidade e serviços diferenciados, de uma empresa com programas de extensão de troca e reparo, sustentabilidade, que busca a satisfação do consumidor e se preocupa com o meio ambiente.  Será?    Talvez nos EUA a preocupação com o consumidor seja verdadeira mas aqui no Brasil, adquirir um produto APPLE e precisar de atendimento técnico é um pesadelo!

Passei um mês tentando agendar assistência técnica. Agendamento do site não funciona, sempre indisponível. Loja (Village Mall Barra RJ) cada dia manda chegar em horário diferente. Shopping só abre 11 h, pessoas se aglomeram na entrada antes das 9 horas da manhã, saem correndo feito gado e brigam na porta, por causa da fila. Deficientes nem conseguiriam disputar lugar na fila tamanha desorganização e falta de educação das pessoas.    Os Atendentes imediatamente informam que não se responsabilizam ou organizam fila e senhas, dizem que sua responsabilidade de organizar a fila é só a partir do interior da loja,  avisam que não prestam assistência a produtos comprados no estrangeiro, etc. Toda e qualquer desculpa para se furtar a responsabilidade sobre o produto que vendem. 

O consumidor tem o direito de ter sua dignidade preservada.  Mas como?   

Tanto a APPLE Store quanto o Shopping Village Mall -  com toda a sua pompa e "chiquê"  desnecessário - não dão à mínima para a dignidade da pessoa humana - um total desrespeito com a dignidade dos consumidores -  passar 3 horas na fila, na chuva, na porta de um Shopping Center que inclusive mantém o estacionamento fechado até o horário de abertura, que não permite sequer  a utilização dos banheiros.  As pessoas se aglomeram na porta e quando estas abrem, é uma correria para ver quem vai chegar primeiro na porta da Apple Store.   Aí pergunto, e os deficientes e pessoas com mobilidade reduzida?   Sugiro que saiam da frente pois com a educação de hoje em dia é "salve-se quem puder"!

Na primeira reclamação, os atendentes da Apple logo, de cara,  culpam o Shopping Village Mall por não poderem organizar filas e senhas. Então, porque manter uma loja dentro de um shopping?  Dizem que o shopping não está satisfeito porque como prestam atendimento de assistência técnica no local e algumas vezes de forma imediata fazendo com que pessoas se aglomerem -  o shopping não aceita filas nos corredores.   Depois explicam, como se estivessem fazendo um favor, que muitas pessoas procuram a loja exatamente porque lá prestam  este serviço de forma imediata enquanto  as outras autorizadas que levam 15 dias para entregar o aparelho.  Favor?  Telefonia Celular, hoje em dia, é serviço essencial e o serviço deve ser de forma imediata!  Ninguém compra um aparelho de R$ 4.000,00 (quatro mil reais)  - preço dos produtos mais novos da marca para ainda ter um aparelho de backup ou ficar sem ele por 15 dias por causa de defeito!?!
 
Depois de horas na fila, para reparo de um produto novinho  DENTRO DA GARANTIA,  com  6 meses de uso, que não tinha sequer 1 arranhão, que nunca caiu e nunca molhou  e cujo touchscreen deixou de funcionar em um lado da tela, fui informada que não cobririam a garantia pois apesar de não existir vestígio de água no telefone, um sensor interno acusava umidade. Como?   Apesar de reconhecerem que o telefone estava impecável, funcionando e sem vestígio nenhum de ter sido molhado, se recusaram a cumprir a garantia e me deram duas opções, ou pagar  para trocar o telefone ou buscar meus direitos na justiça.

NÃO É ESTE O ATENDIMENTO ESPERADO PELO CONSUMIDOR QUE BUSCA UM STANDARD DE ATENDIMENTO PADRÃO STEVE JOBS!

Queremos que a APPLE ofereça no Brasil o mesmo serviço e o mesmo padrão de atendimento que oferece nos EUA com padrão de qualidade e respeito ao consumidor, tratamento digno às pessoas e às normas de Direito do Consumidor, zelando inclusive pela sua própria imagem.



Monday 20 July 2015

FRALDA GERIÁTRICA BIGFRAL - CONSUMIDOR DESASSISTIDO!






Depender de fraldas geriátricas não é fácil, nem barato e o pior de tudo é qualidade do produto que deixa a desejar  - qualquer pai de criança portadora  de deficiência que faz uso de fraldas continuamente sabe exatamente do que estou falando.

A situação piora quando a criança é muito alérgica, hipersensível e acaba virando refém de uma única marca, não tendo qualquer outra opção.
Já sabemos que o controle de qualidade das fraldas deixa a desejar, mas não se trata somente daqueles defeitos de sempre:  a fita que não cola,  a fita que veio cortada, a fralda que veio sem fita - estes defeitos pesam no bolso mas não tem poder de te matar ou causar algum dano à saúde.

Esta semana adquiri inúmeros pacotes de fralda BIG FRAL mas, como na maioria das vezes compro em resmas fechadas, pacotes grandes com 8-10 pacotes,  não percebi que estavam com um PERFUME EXCESSIVO.   Acordei no meio da noite com uma crise de asma, verifiquei me meu filho também já estava respirando mal e fui procurar pelo cheiro forte que estava dentro do quarto, percebendo que vinha de um saco de fralda recém aberto pela enfermeira!

Se eu não acordo com dificuldades para respirar, meu filho podia ter morrido!!!

Obviamente fui verificar todos os pacotes recém comprados e não é preciso nem abrir o saco para sentir o forte cheiro  que se assemelha ao cheiro de sabão em pó/amaciante  OMO.
Inicialmente cheguei a abrir 8 pacotes e colocar as fraldas abertas perto da janela para ver se o odor evaporaria - mas não adiantou, o cheiro continua MUITO FORTE!

Então fui contabilizar o dano e verifiquei que tenho 25 pacotes fechados exalando um cheiro muito forte além dos 8 pacotes abertos, num total de 33 pacotes, todos do mesmo lote e com a mesma validade.

Em contato com o SAC da BIGFRAL  (Hypermarcas)  a solução apresentada foi a seguinte:  enviar 5 fraldas pelo correio para à Fábrica, que passarão por uma análise que levará 45 dias depois que o produto chegar na fábrica em Goiânia.    Em sendo procedente a análise, receberei ressarcimento desde que guarde as fraldas bem acondicionadas até a decisão!

E ainda tem mais, eles não sabem informar aonde consigo fralda sem cheio, de outro lote que não esteja HIPERCHEIROSO!  Não vendem direto para o consumidor final e não tem como me ajudar em mais nada!

E nestes 2 meses meu filho usa o que???  Aonde vou comprar fralda fora deste lote?  Vou ter que ir de farmácia em farmácia cheirar pacotes de fralda?






Thursday 14 May 2015

CONSULTA COM ADVOGADO TEM VALOR E TEM PREÇO

Em todas as nações livres, os advogados se constituem na categoria de cidadãos que mais poder e autoridade exercem perante a sua sociedade” (RUY BARBOSA)"

Por que será que ninguém dá valor à consulta do advogado?

As pessoas em geral consideram normal pagar a consulta de um médico, um psicólogo, um fisioterapeuta, uma fono,  um nutricionista e tantos outros profissionais liberais:  dentista, engenheiro, arquiteto, contador, etc. Muitos já preparam seus orçamentos  pensando nos honorários do contador pelo menos para a declaração anual de imposto de renda;  no personal trainer que o acompanha na academia, mas quando se trata de consultar um advogado, todo mundo pensa que a consulta é gratuita!   Porquê?

Quando levamos o animalzinho ao veterinário, aparecem entre os gastos de todos os procedimentos, medicamentos  o valor da consulta. Até a consulta do veterinário parece ter mais importância do que a consulta do advogado!  Porquê?

O advogado fala sobre o direito em todo lugar - qualquer lugar onde encontrar alguém que saiba sobre seu conhecimento jurídico, vai estar prestando uma consulta gratuita, seja na escola, no teatro, no clube, tem sempre alguém procurando um aconselhamento "free".

Será que as pessoas já pararam para pensar que o advogado está exercendo uma profissão e precisa ser remunerado pois também precisa garantir seu sustento e de sua família, comer, vestir-se, e arcar com todos os custos operacionais do escritório? O advogado precisa comprar livros, se reciclar e estar sempre atualizado às mudanças constantes do Direito, da sociedade e ao entendimento dos Tribunais.

O hora do advogado, como de qualquer outro profissional, tem um preço.  

Constantemente nos deparamos com clientes que querem transformar o advogado em psicólogo, com consultas intermináveis esperando muito além do que o simples conhecimento jurídico; pessoas que querem estar acompanhadas de um advogado em determinadas situações, mas esquecem que este serviço tem um preço.

A Ordem dos Advogados possui uma tabela de honorários mínimos para cada serviço e, muitas vezes, o valor de uma consulta com um advogado preventivamente será bem mais barata do que enfrentar um problema futuro.

O advogado é indispensável à administração da justiça, como ressalta a própria Constituição da República.   Consulte um advogado!.



Wednesday 13 May 2015

Cadeira de Rodas sob encomenda: JAMAIS!!!!

Este ano, tive a sorte de poder comparecer em São Paulo para a feira REATECH - FEIRA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA EM REABILITAÇÃO,  INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE e olha só a empresa que encontrei:   A FREEDOM - aquela que foi paga para montar uma cadeira de rodas sob medida para meu filho e entregou um produto todo defeituoso, fora do que foi contratado e que ainda oferece riscos para o consumidor.

A cadeira foi adquirida em 2013 e, se depender deles, meu filho vai ficar sem cadeira para sempre.

Como oferece riscos e veio cheia de defeitos, está aqui encostada aguardando a solução de um Processo Judicial. O técnico enviado por eles forneceu um laudo apontando todos os defeitos da cadeira e eles sequer se importaram com as necessidades de uma criança deficiente ou mesmo em diminuir os danos causados!

E como fica o deficiente que depende da cadeira de rodas para se locomover?  Aguarda um processo judicial que praticamente não anda apesar de todas as prioridades legais que a lei lhe confere???

Fica aqui a dica:  tomem cuidado, ainda mais comprando dos representantes indicados por eles pois  a empresa, que fabrica, se esquiva e culpa o representante que ela mesma indicou e que  muda de endereço e desaparece...

Direito de Acesso à Justiça e Advocacia Preventiva

O Direito exerce uma função ordenadora na sociedade, coordenando os interesses que surgem na vida em sociedade e a forma de cooperação entre as pessoas para a solução de conflitos.
O Acesso à justiça é assegurado pela Constituição e, o Princípio Constitucional da Isonomia visa garantir um tratamento igualitário entre os visivelmente desiguais, para que estes possam ter as mesmas oportunidades de justiça.
A Constituição arrola entre os direitos fundamentais à assistência jurídica integral e gratuita, o que significa: assistência geral e irrestrita na esfera administrativa e judiciária, inclusive informação, consultoria e aconselhamento pré-processual.
É por isso que existem as Defensorias Públicas, o Ministério Público e os Juizados Especiais, para diminuir a distância entre a população e a justiça e garantir que ninguém será privado de seus bens, seus direitos, inclusive de sua liberdade, sem o devido processo legal.

Ainda sobre o direito de acesso à justiça, vale ressaltar que, tal como a medicina, o direito pode e deve ser preventivo. É sabido que a estrutura judiciária é lenta e muitas vezes ineficaz, causando insatisfação pelo tempo demasiado emprestado na solução dos conflitos, prolatando decisões destoantes umas das outras, da opinião pública e longe de atingir a almejada paz social.O Direito preventivo e outras formas alternativas de solução de litígios visam reduzir o número de demandas ao Judiciário e melhorar a prestação Jurisdicional e o acesso à Justiça.

Infelizmente não se valoriza o trabalho preventivo do profissional do direito - procure um advogado antes de celebrar um contrato, antes de efetuar uma compra vultuosa, antes de adquirir um imóvel. Não celebre contratos de gaveta, não negocie imóveis sem uma verificação prévia de sua situação legal. A consulta ao profissional do direito tem um preço mas pode ser bem mais barato, mais eficiente e menos desastroso!

Tuesday 11 November 2014

Descaso com Criança Deficiente - Cuidado ao encomendar Cadeira de Rodas sob Medida


Foi uma busca incansável até encontrar um modelo de cadeira de rodas que pudesse se adequar melhor ao que meu filho precisava, que lhe oferecesse segurança e conforto.

Meu sonho de consumo inicial eram as cadeiras da CONVAID -  a Safari ou a Rodeo.  Cheguei a procurar na loja e no distribuidor mas quando fui comprar, estavam em falta, o distribuidor aguardava um contêiner ser liberado pela alfandega havia meses e eles entraram em greve, sem previsão de restabelecimento do trabalho e de entrega das importações.

Cheguei a seguinte conclusão:

As importadas parecem realmente maravilhosas no site mas não podia ficar à mercê dos problemas de importação e da Alfândega especialmente no que tange à acessibilidade e ao direito de ir e vir do meu filho.

Cheguei a ser alertada pelo próprio vendedor que, quando precisamos de uma peça de reposição para uma cadeira importada temos muitos problemas com a demora da entrega da pela e o custo.

Sabendo disso, comecei a procurar produtos nacionais e me interessei pela cadeira Freedom Reclin, de fabricação nacional, cuja fábrica fica na região sul do país - foi onde começou a minha desdita!
Em agosto de 2013 procurei a empresa FREDOM (por telefone e também por e-mail) a fim de comprar a cadeira de rodas Freedom Reclin –  indagando sobre o produto para chegar a conclusão de que tal modelo era o específico para atender às necessidades especiais do meu filho:  reclinar,  deitar, apoio móvel para as pernas, com suporte para oxigênio  e aspirador de secreção portáteis, fechando em X para transporte no carro, etc.

A empresa informou, de cara, não poder atender diretamente ao consumidor final e passou meu contato para um de seus representantes no Rio de Janeiro,  ou seja, foi a própria fábrica quem escolheu qual representante iria me atender!

Fui procurada pelo representante deles, funcionário da loja BELLA MEDIC no Rio, que ligou marcando uma visita para conhecer pessoalmente as  necessidades especiais do paciente, da prescrição da cadeira e tirar as medidas para que a mesma fosse confeccionada e oferecer um orçamento.

Posteriormente recebi um email com o posicionamento da Fábrica sobre as observações a serem tomadas na confecção da cadeira, o orçamento e novamente a visita do funcionário para proceder a compra -  comprei a cadeira  há exatamente 1 ano,  no dia 28/11/2013 mas até a presente data ainda não recebeu completamente o pedido e, o que recebi veio com defeito!

Inicialmente informo que o produto demorou muito a ser confeccionado, cheguei a ligar para a fábrica para pedir urgência pois meu filho precisava da cadeira pois cresceu e o carrinho de bebê usado anteriormente estava pequeno, oferecendo risco de queda. 

A cadeira foi entregue mas sem as adaptações prometidas, ficaram pendentes a mochila Freedom, ajustes prometidos para suporte de bala de oxigênio e de aspirador de secreção com faixas de segurança, cinto de segurança em forma de “T”, entre outras pendências – tudo devidamente pago! 

Até este momento, ainda havia confiança, tanto é que, nesta oportunidade, quando a cadeira foi entregue, eu já estava precisando de uma cadeira-higiênica com urgência –  e comprei deles no dia 28/11/2013, uma cadeira higiênica da marca Jaguaribe, que foi adquirida em uma segunda compra, e também uma almofada ergonômica Freedomcadeira higiênica que veio com defeito (as rodas da cadeira não ficam presas) e cuja nota fiscal não foi entregue, impedindo ao Autor até de se socorrer da Garantia da fábrica

A Representante da Fábrica não entregou as notas fiscais das compras, somente depois de muita luta conseguiu a emissão da nota fiscal da primeira compra (da cadeira-de-rodas) por e-mail mas a nota da segunda compra jamais foi entregue
Meu filho usou a cadeira apenas duas vezes, para testar, e logo na segunda vez, a perna da cadeira de rodas, que muda de posição, emperrou.  Para trazer meu filho de volta para casa, precisei de ajuda para desaparafusar e retirar o suporte da perna – ainda colocando o filho em risco de se machucar nas ferragens (coloquei  uma fralda amarrada para protegê-lo).
Entrei em contato com as empresas:

A Freedom informou que não trabalha mais com a Bella Medic mas não tomou nenhuma atitude direta para reparar os danos ocasionados pela pessoa que literalmente colocaram dentro da minha casa para me atender!

Passaram endereços da Assistência Técnica no Rio, cujo técnico compareceu em minha residência e constatou em um laudo todos os problemas e defeitos da cadeira - laudo enviado à fábrica sem que qualquer outra providência fosse tomada.... sequer se manifestaram sobre o produto comprado, pago, que não foi entregue: mochila que é vendida como um acessório da cadeira  ou tiveram a decência de oferecer meu dinheiro de volta,  em cumprimento do Código de Defesa do Consumidor!

O funcionário da Bella Medic informou que a empresa encerrou suas atividades apesar de ainda podermos verificar que existe um blog no ar  e que ainda aparece em sites de busca na Internet.  

Não tive outra solução senão procurar o Judiciário e me sujeitar a morosidade da Justiça, também com indignação pois estamos falando de produtos essenciais para a sobrevivência de uma pessoa deficiente! Uma cadeira-de-rodas e uma cadeira-higiênica são bens essenciais de acessibilidade, que garantem a liberdade e o direito de ir e vir  e o direito de uma existência digna para uma criança com necessidades especiais  - um processo que deveria tramitar também com prioridade no Judiciário Brasileiro!


Os deficientes são vítimas:

  • da lentidão  e burocracia do sistema de importação; 
  • do Fisco na importação de produtos necessários à sua acessibilidade e sobrevivência que deveriam ser isentos  de imposto;
  • das empresas que não vendem direto ao consumidor final e ainda obrigam o consumidor a se sujeitar a qualquer mercenário como intermediário;
  • das empresas que deveriam respeitar a limitação do deficiente garantindo inclusive um produto reserva enquanto um bem de necessidade básica está pendente de conserto;
  •  e até da morosidade e burocracia do Judiciário que não garante aos deficientes a prioridade na tramitação dos processos judiciais nestes casos e até a Gratuidade de Justiça pois se eu tivesse dinheiro sobrando, não precisava me socorrer do Judiciário, jogava a cadeira defeituosa fora e comprava outra imediatamente!

Carro Novo - Solução ou Problema?

Quando se resolve trocar um carro usado por um carro novo, 0 km, o consumidor pensa que está pagando também por sua tranquilidade e segurança.  Será?

Um cliente fez exatamente isso, vendeu seu carro usado e procurou a concessionária REAL VEÍCULOS DE ITAGUAÍ, que era de sua confiança pois já havia negociado com eles antes. Lá, comprou  um automóvel Volkswagen zero - uma saveiro cross na cor LARANJA CANYON.  Notem bem, esta era a cor do carro e também a cor especificada na nota fiscal. 

Entretanto, quando o consumidor foi ao DETRAN emplacar o carro foi logo admoestado pelo funcionário que, ao olhar para o carro, assumiu que meu cliente havia pintado o carro antes de emplacar - para o DETRAN-RJ o carro constava como BRANCO!

Depois de muitas explicações e do funcionário do DETRAN-RJ concluir que meu cliente não era um louco que havia pintado um carro novinho antes de emplacá-lo, o funcionário conseguiu explicar que a Volkswagen havia informado que aquele carro, aquele chassis, era de um carro Branco!  

Imaginemos que o carro quando é fabricado receba um documento como se fosse uma certidão de nascimento e neste documento constam todas as características de fábrica do carro - pois é,  a certidão de nascimento do carro estava errada no item da COR - o carro era visivelmente laranja, constava na nota fiscal que era laranja, mas a certidão de nascimento dele (que o DETRAN chamou de BASE BIN) constava que o carro era branco!

Dá para imaginar o trabalhão e os problemas para o cliente?  

  • O carro estava segurado conforme descrito com aquele chassis,  na cor laranja;
  • o carro  estava financiado também com as mesmas características, na cor laranja;
  • o carro não podia ser emplacado no DETRAN porque um documento dizia que ele era laranja e outro dizia que era branco;
  • meu cliente precisava trabalhar e ficou sem carro tendo um carro novo parado na garagem sem poder usar!
  • as prestações de seguro, carro sendo pagas e o carro não podia ser usado!
O pior de tudo é que nem a Real Veículos, nem a Volkswagen pareciam saber o que fazer para resolver o problema, nenhum funcionário apresentava uma solução, todos só diziam que não podiam sequer imaginar que algo assim podia acontecer - foram inúmeras reclamações, inúmeras  viagens ao DETRAN, várias  "CARTAS-LAUDO" enviadas pela fábrica, de São Paulo, de Brasília - cada uma diziam vir de algum lugar para justificar a demora...  E NENHUMA ERA ACEITA PELO DETRAN-RJ COMO VÁLIDA PARA CORRIGIR O PROBLEMA!

O Consumidor com um carro zero na garagem, sem poder utilizá-lo por mais de um mês, sendo obrigado a trabalhar sem o conforto que o bem que adquiriu poderia lhe proporcionar, passando por uma via crucis de reclamações entre DETRAN, VOLKSWAGEN E REAL VEÍCULOS, além de advogados até a propositura de uma ação judicial.